Pesquisar

domingo, 14 de abril de 2013

16 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DA VOZ

A voz se faz presente nos processos de socialização humana, como um dos componentes da linguagem oral e da relação interpessoal, produzindo impactos na qualidade de vida dos sujeitos, especialmente daqueles que fazem o uso da voz falada e/ou cantada em suas profissões.
Para que a saúde da voz seja garantida deve-se buscar conhecimento de certos cuidados básicos para preserva-la, pois, o mau uso ou abuso vocal podem desencadear algumas doenças laríngeas como, por exemplo, edemas, nódulos, pólipos, úlceras de contato, entre outras.
Em comemoração ao dia mundial da voz o Conselho Regional de Fonoaudiologia da 4ª Região (CREFONO 4) traz este ano a temática “Em todos os ciclos da vida, Seja Amigo da sua Voz!”.  Objetivando disseminar a importância dos cuidados com a voz em todas as fases da vida, do recém-nascido ao idoso, trabalhando fortemente na prevenção de doenças vocais e nos cuidados específicos que cada fase requer.
O CREFONO 4 alerta sobre os cuidados para se manter uma integridade vocal de forma saudável e passa as seguintes orientações:

ORIENTAÇÕES PARA UMA BOA SAÚDE VOCAL

1. Hidrate-se. Beber muita água durante todo o dia é a melhor maneira para se manter hidratado.

2. Não grite. Gritar é sempre ruim para a voz, já que se coloca uma grande pressão sobre o delicado revestimento de suas pregas vocais.

3. Utilize um microfone para falar em público. Quando você é convidado para falar em público, especialmente em uma grande sala ou ao ar livre, use um microfone. A amplificação permite-lhe falar no volume de conversação, mas ainda assim chegar a todo o público.

4. Aqueça sua voz. Aquecer a voz não é apenas para os cantores, já que ajuda a voz durante a fala do dia a dia, também.

5. Não pigarreie. O pigarro funciona como bater ou golpear as pregas vocais em conjunto. Em vez de limpar a garganta, tomar um pequeno gole de água ou engolir saliva para saciar o desejo.

6. Não fume. O fumo é, provavelmente, a pior coisa que você pode fazer para que sua voz. A fumaça é algo que provoca danos permanentes aos tecidos das pregas vocais e é o primeiro fator de risco para o câncer de laringe (pregas vocais).

7. Não realize competição sonora. Quando você está em um lugar com ruídos de fundo, você não percebe o quão alto você pode estar falando. Preste atenção em como sua garganta se ressente nestas situações, pois muitas vezes há uma sensação de ressecamento e irritação antes de notar o esforço vocal que você está fazendo.

8. Tenha uma boa respiração. Fale devagar e pronuncie bem as palavras.

9. Seja um bom ouvinte. Se você ouvir a sua voz rouca, não se esqueça de descansar tanto quanto possível. Forçar a voz quando você tem laringite pode levar a mais problemas vocais sérios.

10. Se a sua voz é rouca persistente, procure a avaliação de um otorrinolaringologista e de um fonoaudiólogo.

Mais informações em: www.fono4.com.br

 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

8 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CÂNCER

O dia 8 de abril tem como marca o alerta à população mundial quanto à conscientização do crescimento do câncer. Estima-se que o número de pessoas que desenvolverão a doença deve crescer mais de 75% no mundo todo até o ano de 2030 (Dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer). A estimativa é preocupante e aponta que os cânceres de mama, próstata e colorretal serão os mais frequentes. Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer, cerca de 80% a 90% de todos os casos da doença estão associados a fatores externos, destacando o tabagismo, a exposição excessiva ao sol, ação de alguns vírus que podem causar leucemia, hábitos alimentares inadequados, alcoolismo e medicamentos. A prevenção nada mais é do que ter uma alimentação saudável, uma rotina de atividade física regular e ir ao médico anualmente seguindo as orientações dadas. São medidas adotadas que podem evitar o surgimento dessa e de outras doenças benignas e malignas.

sábado, 6 de abril de 2013

11 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DE ATENÇÃO À DOENÇA DE PARKINSON


A Organização Mundial da Saúde alerta que aproximadamente 1% da população com mais de 65 anos desenvolve a Doença de Parkinson (DP). No mundo todo, mais de quatro milhões de pessoas são afetadas e no Brasil estima-se que cerca de 200 mil pessoas com mais 60 anos sejam portadoras da doença.

O que é a doença de Parkinson?

A Doença de Parkinson é uma afecção neurodegenerativa que se manifesta clinicamente através dos seguintes sintomas: tremor de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos e alterações da marcha e do equilíbrio. Apresenta progressão lenta e raramente acontece antes da 5ª década de vida, sendo constatada em ambos os gêneros na mesma proporção.

Qual a causa?

É desencadeada quando neurônios da substância negra do cérebro morrem ou perdem a função, caracterizando uma disfunção monoaminérgica múltipla, incluindo o déficit de sistemas dopaminérgicos, colinérgicos, serotoninérgicos e noradrenérgicos. Esse mecanismo desencadeante da DP ainda não foi totalmente esclarecido, acredita-se que fatores ambientais e genéticos sejam determinantes para o desenvolvimento da doença, tais como: neurotoxinas ambientais, estresse oxidativo e dos radicais livres, anormalidades mitocondriais, excitotoxicidade, óxido nítrico e cálcio, fatores neurotróficos, envelhecimento cerebral, fatores genéticos, e vários outros mecanismos.

Quais os sintomas?

Inicialmente há instalação de tremores, diminuição da mímica facial e alterações posturais que refletem em marcha descoordenada. A voz apresenta-se monótona, sialorréia, a marcha fica cada vez mais difícil, com passos pequenos, arrastando os pés, com os braços encolhidos, tronco inclinado e, em casos avançados a pessoa aumenta a velocidade da marcha para não cair (festinação). Os tremores, que são involuntários, em uma ou em várias partes do corpo, se caracterizam pelos três "R" - Regular, Rítmico e de Repouso. Também se caracterizam por diminuir com os movimentos voluntários, se manifestando, sobretudo, nas mãos. Como existe uma hipocinesia, expressa por um déficit dos movimentos automáticos, o paciente fica estático, com os movimentos voluntários lentos, diminuindo a capacidade de escrever, tornando a letra pequena (micrografia) e a linguagem monótona e às vezes ininteligível.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença é feito com base na história clínica do paciente e nos exames neurológicos. Exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, entre outros, normalmente são solicitados para que se constate ausência de outra doença cerebral. Isso significa que o diagnóstico é baseado na exclusão de alterações que também apresentem sintomas similares ao da DP.

Entretanto, pesquisas apontam que é possível realizar o diagnóstico precoce da DP através da identificação de sintomas sutis que repercutem nas funções olfativas e gustativas e surgem antes do comprometimento motor característico da doença.

Qual o tratamento?

O tratamento não visa apenas combater os sintomas, mas também retardar o progresso e manter a melhor qualidade de vida do paciente. É baseado no uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos, além da associação com terapias como a fonoaudiologia, a fisioterapia, a psicologia, terapia nutricional e ocupacional.

Como a Fonoaudiologia intervém?

A intervenção fonoaudiológica na DP é considerada fundamental uma vez que a falta de coordenação e a redução do movimento dos músculos do parkinsoniano também afetam a produção dos sons da sua voz e a execução das funções estomatognáticas. Com o auxílio da terapia fonoaudiológica, o paciente pode conservar uma fala mais ativa, mais compreensível e uma voz mais firme e melhor modulada, fatores indispensáveis a sua boa comunicação com seus semelhantes; além de manter as funções de mastigação e deglutição apropriadas para uma alimentação efetiva minimizando riscos associados à disfagia.

 

terça-feira, 2 de abril de 2013

2 DE ABRIL: DIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO

O que é Autismo?

É uma síndrome que afeta o desenvolvimento em três importantes áreas: comunicação, socialização e comportamento.

 

Quantos autistas temos?

No mundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que tenhamos 70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, a estimativa é de 2 milhões de autistas.

 

Então é mais comum do que se pensa?

Sim, o autismo é mais comum em crianças, por exemplo, do que se somarmos os casos infantis de câncer, diabetes e AIDS, juntos!


Quem criou a conscientização todo 2/abril?

A ONU criou a data no fim de 2007, iniciando a campanha em 2/abril/2008. Desde então, anualmente o mundo todo se ilumina de azul pelo autismo.

 
Saiba mais em: http://www.revistaautismo.com.br/diamundial